AGORA VOU
Agora vou cuidar de flores
Delicadas dádivas da natureza
Relembrando meus antigos amores.
Agora vou fixar-me só nas estrelas
Com seu eterno cintilar de vagalumes
Para pensar que serão minhas, mesmo sem tê-las.
Agora vou mirar-me no espelho
Da luz de teu olhar de lânguidos encantos
Para sonhar o amor, sem atropelo.
Agora vou vestir minh’alma nua
Com a roupagem da sabedoria pura
Para fechá-la depois com chave gazua
Agora irei pelo caminho das pedras
Desviando-me das mais pontiagudas
Pisando só onde a erva não medra.
Agora vou sorver o nectar delicado
Da uva, que reconforta meu existir profano
E para Deus no ceu, demonstrar meu agrado.
Agora vou nadar no rio do Tempo
Que cai em catadupas, gerando forças
Para levar-me a um final cheio de alento
Agora que cheguei até onde estou
Onde as emoções, sim, me fazem persistir
Pensando como a vida é bela, agora vou
Agora vou cuidar de flores
Delicadas dádivas da natureza
Relembrando meus antigos amores.
Agora vou fixar-me só nas estrelas
Com seu eterno cintilar de vagalumes
Para pensar que serão minhas, mesmo sem tê-las.
Agora vou mirar-me no espelho
Da luz de teu olhar de lânguidos encantos
Para sonhar o amor, sem atropelo.
Agora vou vestir minh’alma nua
Com a roupagem da sabedoria pura
Para fechá-la depois com chave gazua
Agora irei pelo caminho das pedras
Desviando-me das mais pontiagudas
Pisando só onde a erva não medra.
Agora vou sorver o nectar delicado
Da uva, que reconforta meu existir profano
E para Deus no ceu, demonstrar meu agrado.
Agora vou nadar no rio do Tempo
Que cai em catadupas, gerando forças
Para levar-me a um final cheio de alento
Agora que cheguei até onde estou
Onde as emoções, sim, me fazem persistir
Pensando como a vida é bela, agora vou