Minha Decisão

De que me vale

a testa franzida

o olhar sisudo

a boca serrada

a fadiga, as farpas

e os nãos

que a tarefa me oferta?

Parei!

Quero voltar a rir de bobeira,

a ver a vida pintada de azul.

Esquecer a cara feia, fechada,

tirar as rugas do meu coração.

A não ter compromisso de nada

a andar de mãos dadas com tudo

E brincar de mamãe, de vovó,

E amar, namorar, por que não?

Não importa a matéria, a idade,

A alma reclama atenção.

Chega de tanta tortura

se não me oferecem opção!

Ah! E quer saber de uma coisa?

O tempo voa! Não passa outra vez.

E eu aqui perdendo o melhor

do melhor que Deus me deu: Vocês!

01/12/09

Solua
Enviado por Solua em 01/12/2009
Reeditado em 02/12/2009
Código do texto: T1954420
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