Mate seu próprio ventre

O que vai dizer de tua alma

Quando teu filho olhar em teus olhos

E ver nela o enigma da morte e não da vida

Quando quiser ficar longe de ti

E não desfrutar de teu néctar maternal

Amor estranhamente egocêntrico

Errando em amargurar o ruim que o escuro traz em voz que sua não é

Senhora de sua vida

Ninguém mais faz de ti

O que quiser de si

A não ser si mesma

Seu deserto interior

Flui águas cristalinas

Deixe-as se revelar

E então o valor ao fruto querido restituirá

O respirar dolorido

De tempos escoados amaldiçoados

Na imensão negra de tristezas prezas

No perdido tempo enfatizado

Esquecerá pois o

Tempo, o tempo

Tudo restituirá