FRUTOS COLHIDOS





O que busquei
Naquela noite silenciosa?

O que traguei
Do imaturo tempo?

Entre quarto e a sala de visita
À profusão da inesperada escuridão
- (apaguei)

Podiam-se ver poemas incompletos
E flores colhidas nas montanhas

(Entre o mar e o deserto)
O meu lado amante invadiu
Os arranha-céus federais

Entediantes dias...

E alguns movimentos
Dos pássaros naquela
Árvore que sempre me enfeita
Nas manhãs alegres

Emboramente eu vejo que o
Leão ainda está solto nas ruas
E que me atormenta

E aquela imagem congelada
Fica rondando minha memória
Feito uma esfinge nua e apagada.


ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 27/11/2009
Código do texto: T1946801
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