FLORES DO SILENCIO








Abrem-se as flores
E uma inquietação
Aqui no meu coração
Persegue-me feito peixes
Atrás dos corais


O rio cresce, cresce...
E não consegue atingir
As minhas folhas crespas

O silencio entra
Pela minha entranha
E me afaga

A mão
A luva
As ondas densas

E uma espada afiada
Embriagam-me.

ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 27/11/2009
Código do texto: T1946793
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