NÁUFRAGA
Hoje sou náufraga num mar de desejo,
Entre uma onda e outra, ainda sobrevivo
Navego contra o vento, agarro-me a esperança,
E além do horizonte, um farol, eu vejo.
Sigo-o... com o coração saltitante.
É o meu guia, de todos os dias, de todas as noites,
Das horas, dos minutos... vem a noite escura!
Fecho os olhos, bate a brisa marítima em meu rosto...
Acalma a tempestade da avassaladora paixão!
Assim, espero um novo amanhecer...
Que venha o dia! Que venha o sol a brilhar,
E, um porto seguro, que irá me acolher.