Esperança
A palavra ensaiou o seu canto
insinuou-se e assobiou a melodia
regurgitada, sofrida
re_tirada da lavra.
Sentimento!
O vento espalhou a semente
esperança choveu invernos
verde o verso esperanto
espera no re_ canto
Atento!
Presa na garganta
a sílaba traduzida
rasgou-se no verbo falante.
A tempo!
Cala a voz
da palavra mal_dita
no final da manhã.
Desenraiza-se no presente
passa...
E na gramática já não há espaço
queda-se a poesia por falta
de uma palavra boba
a dançar na mente.