Esperança

A palavra ensaiou o seu canto

insinuou-se e assobiou a melodia

regurgitada, sofrida

re_tirada da lavra.

Sentimento!

O vento espalhou a semente

esperança choveu invernos

verde o verso esperanto

espera no re_ canto

Atento!

Presa na garganta

a sílaba traduzida

rasgou-se no verbo falante.

A tempo!

Cala a voz

da palavra mal_dita

no final da manhã.

Desenraiza-se no presente

passa...

E na gramática já não há espaço

queda-se a poesia por falta

de uma palavra boba

a dançar na mente.

FATIMA MOTA
Enviado por FATIMA MOTA em 19/11/2009
Reeditado em 26/12/2009
Código do texto: T1932870
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