O àmanhã nunca ninguém o viu

De ti o silêncio, deserto sem fim.
De ti, sonhos e desgostos.
De ti, horas vazias.
De ti esperanças goradas
De ti recebi cantos para dar morte ao passsado
De ti que estamos na mesma história
Olvido as verdades tão rigorosas
Que construíste no teu deslumbramento
Rasgo o passado que matou o presente.
Rasgo as mentiras em que te escondes
E os medos que te confinam
E o futuro?
Não tem futuro? É o amanhã
E o amanhã nunca ninguém o viu.
Apenas o tempo há-de vir.
Eu baixo os olhos sobre o tempo.
E afago uma hora em que esse vazio
que devasta a minha existência!
se verta em doçura do  mel;
e então, o nosso deserto, que é meu e teu ,
que tem o livro aberto, de uma história
que ainda não tem fim.
se tornará de glória.
Será o paraíso que merecemos.
De tta
13~11~09
 
 Mote : "o deserto pode ser o paraíso"

Um livro de versos à sombra da árvore
um jarro de vinho, uma côdea de pão;
E, ao meu lado, tu, cantando no deserto.
Ah, o deserto seria o paraíso agora!"

Omar Khayyam


Enviado por: Joseph Shafan
Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 13/11/2009
Código do texto: T1921773
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