VIVER, VIVER, VIVER E VIVER
Quero poder rir sem medo de chorar
abraçar a paz com o ímpeto da certeza
correr com a brisa e deixar-me levar
acender esperança nos olhos do povo
tocar sonatas no ritmo dos corações
beber da água da chuva que molha meu corpo
beijar gramas úmidas com meus pés
servir doses de otimismo aos melancólicos
morrer vivendo no teu corpo úmido
acordar enroscado em teus braços mornos
fazer da vida uma jornada de êxtase
contar estrelas para aprender matemática
ampliar a lua quando ela ficar nova
acender o sol mesmo à noite
dançar valsas nas praças tristes
convidar o povo para sorrir
viver, viver, viver, viver e viver
porque o morrer não está em meus planos.