VIVER, VIVER, VIVER E VIVER

Quero poder rir sem medo de chorar

abraçar a paz com o ímpeto da certeza

correr com a brisa e deixar-me levar

acender esperança nos olhos do povo

tocar sonatas no ritmo dos corações

beber da água da chuva que molha meu corpo

beijar gramas úmidas com meus pés

servir doses de otimismo aos melancólicos

morrer vivendo no teu corpo úmido

acordar enroscado em teus braços mornos

fazer da vida uma jornada de êxtase

contar estrelas para aprender matemática

ampliar a lua quando ela ficar nova

acender o sol mesmo à noite

dançar valsas nas praças tristes

convidar o povo para sorrir

viver, viver, viver, viver e viver

porque o morrer não está em meus planos.

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 11/11/2009
Código do texto: T1918352
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