O Á S I S

Numa secagem deserta,
Um OÁSIS no perfil,
De um ser no vazio,
Convive no árido,
Do seu interior obscuro.
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Obsoleto, tudo é decadente,
Como sede, sem água,
No OÁSIS da caminhada,
Anseio... vagador... mesmo!
Um OÁSIS sem abertura
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E... no OÁSIS da vida,
Pouca água se mistura,
Num jarro infinito,
Dominado pela ansiedade,
Na vagareza anuncia.
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Gotículas de um poço,
Um balde no oceano,
Da pureza vivenciada,
Sem água... muita sede...
Na bagagem humana entristecida.
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Ser um OÁSIS...
Porque sem a água,
Não se extingue as carências,
Nem enriquece a alma,
Para um OÁSIS adubar.
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Mesmo na areia,
Pensando no sonho de uma fonte,
Desprovida de ponte,
Um OÁSIS, no deserto da distância,
De um amor encontrar.
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Deixe-me ser,
Mesmo que muito distante,
O seu OÁSIS a sanar,
Com ínfimas gotas,
O seu amor regar.

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POESIA ESPERANÇA
FONTE: VERSOS SEM RIMAS
Autor da poesia e da ilustração-Foto-(LACUSTRE SEM VIDA):
Prof. Roangas-Rodolfo Antonio de Gaspari-



roangas
Enviado por roangas em 11/11/2009
Código do texto: T1917688
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