Os sinais que a vida vai deixando…
No outeiro da minha imaginação
Vivem tão altas as minhas interrogações.
Pergunto-me quem eu sou? Ao que vim para onde vou?
Porque em mim tudo vai mudando nesta voragem dos anos
Olho fotos fico louca, olho o espelho não me abono.
Vem o quebranto saudoso do viço desse rosto
Reconheço que há alterações que vão surgindo
Meus passos pesados pelas dores sem pecados
Meu olhar que é meu mundo, foi fundo como o fundo do mar
Tudo conseguia perscrutar. Agora?
Esse olhar? Vai-se perdendo nas lonjuras
Na certeza dessas mudanças estão os anos vividos
No meu fado, coabitado com emoção, marca-o o coração,
que logo ao rosto vem. E a minha voz?
Cansada, como cansadosjá os entendimentos.
Mas, minha fé não mudou, minha alma vivificou.
Meu coração, ama com mais devoção
Se do espelho me vem um rosto que tem marcas?
Foram caminhos que percorri, que deixaram lembranças
e demarco-as na esperança.
Não me detenho em saudades. É salutar viver na realidade.
Não quero restos de naufrágios, prefiro sair inteira desta tempestade
.E no outeiro? Ergo sabedoria numa voz que entoa vibrante.
Do alto vislumbro o horizonte, estou mais perto do céu.
Ergo meus olhos e agradeço. Estou viva e ganho força.
Venço a inércia e gosto de mim como sou.
Nem preciso de carmim, porquê esconder a transição que demarca meu rosto?
É desprezar esse gosto de me vêr autêntica?.
De ser o que sou com orgulho, e até uma vaidadezinha,?
Olho-me como uma saudação, que faz descer uma lágrima quente de meus olhos
Aparo-a com as mãos, não a quero perder, perdiam-se as ilusões de todo o meu ser.
De tta
11~11~09
No outeiro da minha imaginação
Vivem tão altas as minhas interrogações.
Pergunto-me quem eu sou? Ao que vim para onde vou?
Porque em mim tudo vai mudando nesta voragem dos anos
Olho fotos fico louca, olho o espelho não me abono.
Vem o quebranto saudoso do viço desse rosto
Reconheço que há alterações que vão surgindo
Meus passos pesados pelas dores sem pecados
Meu olhar que é meu mundo, foi fundo como o fundo do mar
Tudo conseguia perscrutar. Agora?
Esse olhar? Vai-se perdendo nas lonjuras
Na certeza dessas mudanças estão os anos vividos
No meu fado, coabitado com emoção, marca-o o coração,
que logo ao rosto vem. E a minha voz?
Cansada, como cansadosjá os entendimentos.
Mas, minha fé não mudou, minha alma vivificou.
Meu coração, ama com mais devoção
Se do espelho me vem um rosto que tem marcas?
Foram caminhos que percorri, que deixaram lembranças
e demarco-as na esperança.
Não me detenho em saudades. É salutar viver na realidade.
Não quero restos de naufrágios, prefiro sair inteira desta tempestade
.E no outeiro? Ergo sabedoria numa voz que entoa vibrante.
Do alto vislumbro o horizonte, estou mais perto do céu.
Ergo meus olhos e agradeço. Estou viva e ganho força.
Venço a inércia e gosto de mim como sou.
Nem preciso de carmim, porquê esconder a transição que demarca meu rosto?
É desprezar esse gosto de me vêr autêntica?.
De ser o que sou com orgulho, e até uma vaidadezinha,?
Olho-me como uma saudação, que faz descer uma lágrima quente de meus olhos
Aparo-a com as mãos, não a quero perder, perdiam-se as ilusões de todo o meu ser.
De tta
11~11~09