NUNCA DESISTO DO AMOR

Agarro-me a qualquer fio de esperança

enquanto o sopro de vida permanece;

um olhar carinhoso, a mão estendida,

um gesto de amizade, dóceis atitudes,

esboço de fraternidade, sorrisos gentis

tudo é razão para acreditar no amor.

Não deixo caminhos fechados na jornada,

olhares perdidos, ar de desalento,

melancolia, pessimismo, sonhos mortos;

busco somente estradas iluminadas

por sublimes mãos abençoadas

por onde todos possam caminhar

sem pedras ao longo do trajeto,

sem óbices, desprovidas de obstáculos,

com luares acesos no céu de estrelas,

os passos firmes no rumo mais correto

os olhos a vislumbrar o ponto desejado.

Abraço os anelos positivos, a felicidade,

e vou afastando os espinhos das rosas

para descobrir perfumes nunca dantes

percebidos nos jardins da existência;

as ervas daninhas arranco e desprezo,

afasto galhos secos e árvores caídas

para deixar o chão plano durante

todos os instantes da caminhada.

A vida é bela e curta demais

para ser desperdiçada em lamentos,

já há tristeza em demasia em derredor

agora é necessário somente querer a vida,

não desistir nunca do amor e jamais

abandonar os bons eflúvios da esperança.

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 30/10/2009
Código do texto: T1895985
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