CASA FANTASMA

CASA FANTASMA

Casa fantasma,

Flutuante na penumbra do passado...

Às vezes me vem à asma,

Outras vezes o carinho,

Muitas vezes ainda pequenininho,

O aconchego de sonho dourado...

Casa fantasma,

Flutua-se na luz do presente...

Viva como nunca se viveu,

Atrás de Deus virei ateu,

Pensamento insolente,

Nas minhas penúrias se fez ausente...

.

Casa fantasma,

Voa-se por entre as nuvens nimbus...

A garoa torna-se temporal.

Cadê a família,

O lar...

Desaba-se junto com o velho muro.

Volta-se então a bonança,

Vem com ela à última esperança,

Reluzindo de púrpura o meu futuro...

Goiânia, 25 de outubro de 2009.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 25/10/2009
Reeditado em 31/08/2011
Código do texto: T1885819
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.