CAMINHOS DE PEDRA
Eu não quero nada que não seja meu
Eu não quero nada que não seja teu
Mas quero tudo que seja nosso
E não quero o que o sonho não nos deu
Deixaremos marcas por onde passarmos
E as marcas não mais nos deixarão
Não podemos desfazer o que fizemos
Mas podemos refazer nossos senões
Desataremos os nós que apertamos
E apertaremos nossas mãos energizadas
Pela aura de nossas almas entrelaçadas
Nos caminhos tortuosos que trilhamos
E quando chegarmos ao fim da jornada
Olharemos o infinito e o horizonte
Além dele haverá sempre outra estrada
Até que a serenidade nos encontre.