NOVAMENTE

Uma nova era

Transparente

Refaço os dias

Os laços de sempre

Que a vida me deu.

Me sinto medusa

Não, não me usa

Melhor, me despreza!

Não leva meus sonhos

Deixe as lembranças...

Vividas ou doídas

Em tons afinados

Maiores e menores

Sustenido e bemóis

Nas cordas

Nos tambores

Nas batidas

Nos bastidores

No compasso

Dos passos

Do canto

Que assanha

O coração

Que apenas ressoa.

Calma mulher, calma!!!

Dilean de Bragança