A alma humana esconde relevos inóspitos
De geografia desconhecida
Nela desdobram-se as misérias humanas
Num teatro de sonhos impossíveis
Há montes gelados
Os rios selvagens
Sem remansos
Nela o sol se esconde
Além do horizonte dos desejos nus
Assim a espera da manhã tem sido inútil..!
Contudo, porque suspeitam de jardins escondidos,
Borboletas, nelas, insistem em sobrevôos solitários.
Porque creem que a esperança pode ser descoberta!