Apologia à vida animal
Ser rico um dia.
Pompa e realeza.
Respeito e fidalguia...
Um singelo lírio
É plena riqueza.
Não ceifa nem fia,
Pode levar ao delírio,
Tal a sua beleza.
Falo de poesia-ofício,
Não de torpeza.
Não falo de vício.
Falo de alegria-beleza,
Alegria-surpresa.
Só a mãe natureza,
Pode nos dar fim,
Cheio de leveza.
Não ser bisonho.
Ser universal.
Não misturar
Açúcar com sal.
Ser sem fim.
Saber costurar
O bem sobre o mal.
Ser rico é ter o necessário.
Ser muito rico é ter paz.
Ser mais rico ainda é amar o seu irmão.
Ser plenamente rico é amar o próprio amor!
Sabe por quê?
Porque amor é, você!
Observação enfática:
Deus é Amor!
Ser pobre é ser ignorante.
Ser sábio, não é ser intelectual.
Haja vista o nosso “aculturado” parlamentar,
e seu famélico e sequioso irmão morrendo em seu quintal.
Que tal?
“Isto é ser podre.”
“Isto, é ser pobre!”
“Isto é ser mau!”
Sobremaneira!