A MÃO QUE BALANÇA A REDE...
Gosto de estar na rede...
Não na rede de intrigas,
Nem do tráfico de influências,
Das nossas lindas mulheres,
E nem dos traficantes cruéis:
Safados, salafrários e salazes.
Gosto da rede balançando
Com um gol do meu time...
Da rede pescando homens
Para o caminho da verdade...
E da rede de televisão
Anunciando boas notícias.
Gosto da rede toda rubra
Com vistosas varandas brancas
Balançando na varanda da casa
Descansando o corpo doído,
Aliviando a alma agitada,
Preparando-me pr'outro dia de luta.
Ah! Se todos tivessem uma
Rede assim como a minha...
Tentariam ser o poeta
Que eu tento ser.
Teriam a paz qu'eu tento ter.
E, amariam a vida
Como eu tanto amo!
03/06/2009 - D I L S O N - NATAL/RN.