Nova Esperança
Dia haverá
Que disposto a encontrar a verdade,
reconhecerá que o mundo
adora a mentira.
Logo verá o domínio
da dissimulada hipocrisia.
Farto de tudo, erguerá os olhos
para o céu, pedindo
a intervenção do bem divino
mas, cheio de ansiedade,
não terá paciência de saber esperar
e irá revoltar-se.
Cheio do mais puro amor por Deus,
haverá de blasfemar
e chamar-Lhe a atenção.
Pensará que sua compaixão
é superior à bondade divina.
Acusará a injustiça.
Pensando-se despojado,
estará a expressar
a generosidade orgulhosa.
E ganhando experiência
das dores da vida,
haverá de reconhecer sua tolice.
E sendo tolo,
haverá de sentir-se ínfimo,
tão pequeno que será incapaz de fazer.
E cometerá novo engano,
pensando-se humilde
quando é apenas o humilhado.
Descobrirá que
está a sentir seu orgulho rebaixado
e por isso desiste da luta.
Mas a boa vontade haverá de despertá-lo,
haverá de mostrar-lhe a Divindade.
E não saberá,
mas sentirá o poder do amor criador
daquele que é o único Pai.
Envergonhado, abandonará
sua réstia de ego,
ficando feliz por ser apenas filho.
E sendo filho, terá aprendido
a ser irmão dos demais.
E finalmente será humilde.
E na humildade haverá de crescer,
pois que tal grandeza
não será apenas sua,
será individualidade que integra-se
ao coletivo, não para servir-se,
mas para servir.
Nesse momento, por fazer-se pequeno,
haverá de ser elevado
por Aquele que tudo vê.
E longe das glórias humanas
descobrirá a felicidade
na gênese de sua filiação divina.
E não sendo indiferente,
haverá de ter sublime serenidade,
estará de fato pacificado.
E estará no mundo,
vivendo preso às teias do cotidiano,
sendo homem-matéria.
E ainda assim visitará as estrelas,
reencontrando a esperança
que pensava perdida.
Dia haverá
Que disposto a encontrar a verdade,
reconhecerá que o mundo
adora a mentira.
Logo verá o domínio
da dissimulada hipocrisia.
Farto de tudo, erguerá os olhos
para o céu, pedindo
a intervenção do bem divino
mas, cheio de ansiedade,
não terá paciência de saber esperar
e irá revoltar-se.
Cheio do mais puro amor por Deus,
haverá de blasfemar
e chamar-Lhe a atenção.
Pensará que sua compaixão
é superior à bondade divina.
Acusará a injustiça.
Pensando-se despojado,
estará a expressar
a generosidade orgulhosa.
E ganhando experiência
das dores da vida,
haverá de reconhecer sua tolice.
E sendo tolo,
haverá de sentir-se ínfimo,
tão pequeno que será incapaz de fazer.
E cometerá novo engano,
pensando-se humilde
quando é apenas o humilhado.
Descobrirá que
está a sentir seu orgulho rebaixado
e por isso desiste da luta.
Mas a boa vontade haverá de despertá-lo,
haverá de mostrar-lhe a Divindade.
E não saberá,
mas sentirá o poder do amor criador
daquele que é o único Pai.
Envergonhado, abandonará
sua réstia de ego,
ficando feliz por ser apenas filho.
E sendo filho, terá aprendido
a ser irmão dos demais.
E finalmente será humilde.
E na humildade haverá de crescer,
pois que tal grandeza
não será apenas sua,
será individualidade que integra-se
ao coletivo, não para servir-se,
mas para servir.
Nesse momento, por fazer-se pequeno,
haverá de ser elevado
por Aquele que tudo vê.
E longe das glórias humanas
descobrirá a felicidade
na gênese de sua filiação divina.
E não sendo indiferente,
haverá de ter sublime serenidade,
estará de fato pacificado.
E estará no mundo,
vivendo preso às teias do cotidiano,
sendo homem-matéria.
E ainda assim visitará as estrelas,
reencontrando a esperança
que pensava perdida.