O AMOR DE NÓS DOIS
DE SMELLO
A aproximação se tornou inevitável,
Estava marcada em cada página,
O destino caminhou junto e afável.
Transpareceu a tempo, descortina
O amor existente em cada coração,
Vividos nas diferentes tragetórias.
Unido em pensamento e ficção.
Raiava momentos de supremacias.
Alegrias incontidas os dominavam,
Sem acaso, um e outro despontava.
Como alegorias, adornos alinhavam.
Desdita paixão, que antes ocultava.
Dois botões aparentemente murchos,
Começavam a desabrochar para
Os encantos da vida, recompostos
Amores, admirando a todos: encantara!
Os encontros surgiram repentinamente,
Porém advinham de passados remotos,
Existiu em época pretérita, adolecente,
Enamoradas juventudes, olhares devotos.
Não houve aquele ocasional aparecimento.
Era estímulo subliminar, de previsto alcance,
Surgia no momento certo de congraçamento.
Invocada dádiva, veio de impetuoso romance
Ainda há tempo, namorando e muito se amar,
Passear, cantar as belezas de modinhas antigas,
Alegrando nossas almas e corações, referenciar
Encontros, viver em fim com pessoas amigas.
Apreciar as flores, por os pés no riacho, assistir
O por-do-sol, ignorando o passado, acreditando
No futuro. Coração nunca é velho, afeto a refletir.
Imobilizando os sorrisos, e no presente amando.
À MARLÈNE TAVARES, dedico essa poesia, relembrando termos sido conteporâneos de colégios em Botafogo, RJ.
SMELLO = Alberto Frederico.