EU E O ENTARDECER

Sem solução vai-se
Um é nesta coisa
De nós da garganta
Por-se a esperar
Que tempos ditem ordens
A um eu sem escolhas
Em cantos sem cantar
Vão vozes emudecidas
Às escolhas d'amar
E lento... o cair da tarde
Não, não. Escolho tentar
Antes que a vida seja
Um tão pouco
E daí, como deter o tempo?
Pare de rugir, oh tristezas!!!
Neste eu que adormeço
A um querer que se esquece
Às noites em mantos
Que tudo envelhecem
Urge... tudo desfaço

Um sonho me abraça
E eu o abraço
É meu amor, estamos vivos.
DA MONTANHA
Enviado por DA MONTANHA em 29/09/2009
Código do texto: T1837962
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