OLHAR DE AMOR


De olhos bem fechados tramaria
A simplicidade na medida certa...
Na paixão que meu coração urdia
Compensaria a realidade incerta...

E assim fazia-se luz onde era treva
E a escuridão reluzia como jóia rara,
Algo que apetecia o cheiro da relva,
Desnudando o que não se mascara...

Pois olhar de amor sempre encontra
As belezas mais ternas e eternas,
Verdadeiras emoções reencontra,
Vê o que não se vê, não é externo...


Ibernise.
Indiara (Goiás\Brasil), 26.09.2009.
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Ibernise
Enviado por Ibernise em 26/09/2009
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