Alma no descaso...
Alma no descaso...
Sentei-me a beira de uma escada
Semblante descaído
Alma amargurada
Parecia que caia muito mais
Não seria certo, pois no chão abatida estava.
Curiosa vida irrelevante
Alma sucumbindo sem saber
Que o sentido da vida faz sentido
E que o esperado ainda pode acontecer
Tece a alma parecendo uma aranha
Procurando proteger os seus filhotes
Luta contra um simples ar de vento ruivante
Derrotar trabalho agora tão frustrante
Desce a alma não se gloria
Pensa relevar, mas agonia...
Tem um pouco de esperança
Nem perto do que se espera
Acorda... Tenta, senta...
Nem que seja só pelo presente
Mente se associa ao outro bem da vida
Esforça talvez consiga o conhecer
De aurora tão querida
Chegando ao anoitecer.
Marlene Luiz
24/09/09