ENQUANTO HOUVER FLORES
Novo tempo! sonoras promessas,
Grande possibilidade de poesia,
A felicidade tem pressa,
De abrigar a melodia.
Mas, a mão pede esmola,
Embaixo da passarela,
Crianças vão para escola,
Sonhando com as panelas.
Mas, o marido continua espancando,
Sua mulher indefesa,
E se vangloriando;
- Eu coloco o pão nessa mesa.
Mas, a violência em todos os sentidos,
Continua a manchar os jornais , o cotidiano,
Os parlamentares com gestos indevidos,
Desgraçadamente tem causado muitos danos.
Mas, o medo é o mesmo gigante,
De tempos mal passados,
O socorro parece tão distante,
O grito se perde no céu nublado.
Mas, o silêncio é sombra, é peso,
A dor é uma espada suspensa,
Não dá para sair ileso,
Dessa luta desigual – imensa.
Ainda assim, nas frondes do meu ser,
Os pássaros fazem cantoria,
Uma nova primavera há de acontecer;
Teimosa - a alma renasce - confia...
Novo tempo! sonoras promessas,
Grande possibilidade de poesia,
A felicidade tem pressa,
De abrigar a melodia.
Mas, a mão pede esmola,
Embaixo da passarela,
Crianças vão para escola,
Sonhando com as panelas.
Mas, o marido continua espancando,
Sua mulher indefesa,
E se vangloriando;
- Eu coloco o pão nessa mesa.
Mas, a violência em todos os sentidos,
Continua a manchar os jornais , o cotidiano,
Os parlamentares com gestos indevidos,
Desgraçadamente tem causado muitos danos.
Mas, o medo é o mesmo gigante,
De tempos mal passados,
O socorro parece tão distante,
O grito se perde no céu nublado.
Mas, o silêncio é sombra, é peso,
A dor é uma espada suspensa,
Não dá para sair ileso,
Dessa luta desigual – imensa.
Ainda assim, nas frondes do meu ser,
Os pássaros fazem cantoria,
Uma nova primavera há de acontecer;
Teimosa - a alma renasce - confia...