TRISTEZA NO SERTÃO

Natureza que pede socorro

Terra seca, estéril

Carrego te em meu peito.

Tenho vontade de plantar

de colher

de ficar aqui

Vidas quase esquecidas

Esperanças quase perdidas

Vida sem cor

Sem valor

Sem amor!

Com muita dor

Com muita luta

Paladar que não rejeito

Farinha seca

Mandioca crua

Lascas de rapadura!

Sem ter hora...

Que vida dura!

A seca mata gente.

Seca a terra ,

Os olhos

O coração..

Seca a vida!

Esperam que o doce equilíbrio

Suavize o paladar, o sabor

O sabor da esperança..

Esperança que fica

Esperando fartura de vida.

Sem sorte,

Lutam contra à morte.

A vida tem seu valor!

O mais doce mel,ou

O mais amargo fel.

Teriam o mesmo sabor,

Naquelas circunstâncias da vida...

Chuva,

Remédio que alivia

Minha vida.

OBS:Esse poema foi feito após

leitura da obra

" O QUINZE" de

Rachel de Queiróz

Lu Pretinha
Enviado por Lu Pretinha em 15/09/2009
Código do texto: T1812114