Sonho de Liberdade
Haverá tempo em
que rirei de minhas lágrimas.
Quem sabe neste dia
minha compaixão
já seja maior do que meu orgulho.
Quem sabe adquira auto-estima
que não se alimente de egoísmo,
tendo sensata segurança
que permita a tranquilidade
de não ser arrogante.
Não há por que
não alimentar este sonho,
pois se sonhar não é virtude,
também não é pecado.
Certo é que sonhar
alimenta, de alguma forma,
a esperança e mantê-la viva
é fertilizar a própria aridez.
Por isso espero conseguir
um dia renunciar
à disputa e à competição,
sem cobrar-me depois.
Tenho fé que um dia,
voltando as costas
para os desafios estúpidos,
não me sinta frágil ou vulnerável.
Quero crer que no futuro
reduzirei minha sensibilidade
à mágoa, desarmando
a armadilha da humilhação.
Acredito que haverá dia
em que, ao não me vingar
da ofensa sofrida,
isso não faça sentir-me tolo.
Nesse dia darei a outra face,
não por ser fraco,
mas por ter força de suportar,
por ser leal à sabedoria.
Pressinto que isto poderá
trazer-me profunda solidão,
mas quem sabe este
seja o meio para desvendar
os caminhos da alma.
Descobrirei a grande lição
que ensina que acima
do dever do servo
está a consciência do filho.
Pois que o Criador não deseja servos
para nutrir seus caprichos,
mas filhos para dividir a criação.
Haverá tempo em
que rirei de minhas lágrimas.
Quem sabe neste dia
minha compaixão
já seja maior do que meu orgulho.
Quem sabe adquira auto-estima
que não se alimente de egoísmo,
tendo sensata segurança
que permita a tranquilidade
de não ser arrogante.
Não há por que
não alimentar este sonho,
pois se sonhar não é virtude,
também não é pecado.
Certo é que sonhar
alimenta, de alguma forma,
a esperança e mantê-la viva
é fertilizar a própria aridez.
Por isso espero conseguir
um dia renunciar
à disputa e à competição,
sem cobrar-me depois.
Tenho fé que um dia,
voltando as costas
para os desafios estúpidos,
não me sinta frágil ou vulnerável.
Quero crer que no futuro
reduzirei minha sensibilidade
à mágoa, desarmando
a armadilha da humilhação.
Acredito que haverá dia
em que, ao não me vingar
da ofensa sofrida,
isso não faça sentir-me tolo.
Nesse dia darei a outra face,
não por ser fraco,
mas por ter força de suportar,
por ser leal à sabedoria.
Pressinto que isto poderá
trazer-me profunda solidão,
mas quem sabe este
seja o meio para desvendar
os caminhos da alma.
Descobrirei a grande lição
que ensina que acima
do dever do servo
está a consciência do filho.
Pois que o Criador não deseja servos
para nutrir seus caprichos,
mas filhos para dividir a criação.