PRISMA
Explanação na cor, na planície rebordada.
Sol fugindo, quando ausente, chora a lua.
Prismas encantados, rubra noite estrelada.
Desce um misto, nas florestas destas ruas.
Faiscantes, exuberantes, o rumor, a sinfonia.
Miúdas existências, as fragrâncias expelidas.
Emudecem os instantes, requisita nostalgia.
Abrindo um palco, nas roupagens refletidas.
Tão gritantes, em temperos, mais profundos.
Uma colina descendo, no coração da poesia.
.Encolhendo espaço, expansão dos mundos.
Acenando aos perdidos, ao relento galhardia.
Amplos e acanhados, numa única entonação.
Jamais temendo, uma verdade,numa resposta.
Deus simplesmente, sempre, estende a mão.
Fecha um prisma, ascendendo em vista posta.