Crianças
Que inocência são elas.
Seus cabelos amarelos como tinta
A cor branca como a neve
Os olhos da cor do céu.
Poderia ser cor de chocolate, mel, da mata talvez.
Toda essa pureza não escolhe
Cor, raça ou credo.
Ela simplesmente nasce, em todos.
Elas são tão pequeninas que dá medo de tocar
Vai que quebra.
Tão pura, sem maldade
Ainda não conhece a inveja, a raiva, o ciúme, o rancor
Não conhece a vida
Não tem responsabilidade.
São as mais belas flores
Os mais belos olhares
As mais belas peles
Seu tocar tão sem medo, simples
E sincero
Não menti
Ri se for engraçado,
Se não gosta, troca.
Se crescessem como nascem, talvez
Teríamos algum perdão.