Crianças

Que inocência são elas.

Seus cabelos amarelos como tinta

A cor branca como a neve

Os olhos da cor do céu.

Poderia ser cor de chocolate, mel, da mata talvez.

Toda essa pureza não escolhe

Cor, raça ou credo.

Ela simplesmente nasce, em todos.

Elas são tão pequeninas que dá medo de tocar

Vai que quebra.

Tão pura, sem maldade

Ainda não conhece a inveja, a raiva, o ciúme, o rancor

Não conhece a vida

Não tem responsabilidade.

São as mais belas flores

Os mais belos olhares

As mais belas peles

Seu tocar tão sem medo, simples

E sincero

Não menti

Ri se for engraçado,

Se não gosta, troca.

Se crescessem como nascem, talvez

Teríamos algum perdão.

Hanna Pereira
Enviado por Hanna Pereira em 27/08/2009
Código do texto: T1777541
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