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LIBERTA-TE
Já te chamaram de "minha alma"?
admiraram-te pelo que és, formosa?
não - pediram-te sempre mais calma
e que não ficasses tão ansiosa!
Já te olharam de frente?
sim - e te viraram as costas...
leram sem exatidão a tua mente,
e não sabem do que gostas ou não gostas.
Se tentas te levantar, riem ao te derrubar;
se estás alegre, não te permitem sorrir;
quando investes em falar ou pensar,
dizem que o teu dever é ouvir...
Será tão difícil compreender-te?
afinal, és humana, pensas e amas...
porque tens então que submeter-te
a todo este mar de lamas?
Trace a tua liberdade partindo as correntes,
derruba os muros que a eles te prende;
usa a tua coragem e verás contente,
que o mundo também é teu e não só deles depende!
Obs.: Este poema foi inspirado no original da minha filha Ivanise de O. Soares, anos antes de partir desta vida.
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LIBERTA-TE
Já te chamaram de "minha alma"?
admiraram-te pelo que és, formosa?
não - pediram-te sempre mais calma
e que não ficasses tão ansiosa!
Já te olharam de frente?
sim - e te viraram as costas...
leram sem exatidão a tua mente,
e não sabem do que gostas ou não gostas.
Se tentas te levantar, riem ao te derrubar;
se estás alegre, não te permitem sorrir;
quando investes em falar ou pensar,
dizem que o teu dever é ouvir...
Será tão difícil compreender-te?
afinal, és humana, pensas e amas...
porque tens então que submeter-te
a todo este mar de lamas?
Trace a tua liberdade partindo as correntes,
derruba os muros que a eles te prende;
usa a tua coragem e verás contente,
que o mundo também é teu e não só deles depende!
Obs.: Este poema foi inspirado no original da minha filha Ivanise de O. Soares, anos antes de partir desta vida.