OH FELICIDADE

Sua nobre insolente
Atrás de ti vou inclemente
Qual teu cabaré meretriz?

Procuro tua matriz
Na religião, na fama, no ouro
E onde está teu agouro?

Minha alma escraviza
Como a minha vida inferniza
Prosto-me ao vício,
A paixão, ao ódio, ao ócio.

Indulgente eu seria?
Não me peças isso Felícia.
Sou apenas humano.
Logo, prefiro morrer, assim, insano.

Obra de Glaydson Medeiros de Oliveira Branquinho, transcrito aqui a seu pedido.

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