Um futuro incerto
Eu olho para um futuro
Que me espera sem saber se vou por lá chegar
Eu me vejo no espelho
Sem saber se um dia meus cabelos há de brancos ficar
Eu vejo pelas ruas
Em cartazes espalhados
Políticos fazendo suas promessas
Em palavras e palavreados
Eu vejo eles em seus gabinetes
Depois de eleitos pela população
Esquecerem de quem os elegeu
E nem se quer darem lhes a mão
E antes até um café
Eles paravam para tomar
Agora... nem água...
A gente pode deles esperar
Tem uns que fazem promessas cheio de desespero
Para na urna ganhar
E depois de eleito
O que fazem é nossas casas derrubar
É fácil tirar do pobre
Difícil é tirar do rico
Ah... isto sim
É coisa que impossível, eu te digo
O pobre é ignorante
E nem entende de lei
O rico é estudado
E muito ele sabe... eu não sei
Derrubar o teto de quem ali mora por anos
É promessa que nas eleições não foram prometidas
Mas quem é burro de prometer tal loucura
E cavar o buraco para uma terrível caída