GRITO DE LIBERDADE
Pele pigmentada, alma iluminada,
Negro na cor, branco no amor,
Alegria no dançar, às vezes tristeza no olhar.
Marginalizado pela sociedade,
Que querem a tua cor apagar,
Mas não apagarão negros,
De sua vontade o desejo de lutar,
Pela tua raça, pela tua coragem,
Pelo seu amor sem igual,
Pela sua raiva descomunal.
Que sustentou os grilhões,
Instrumento de tantos massacres,
Instrumento de tantos terrores,
Que bateram nestas peles sofridas,
Espalhadas por todo canto.
Entre gemidos, entre regalos,
Ou atrozes dores...
Faz ecoar, por todo esse mundo negro,
A tua vontade negra.
Que os sofrimentos passados,
Não modificou em nada,
O teu sorriso espontâneo,
A tua dança contagiante,
E a tua alegria estonteante.
Diga forte ao mundo inteiro,
Que para alegrar suas tristezas,
Vocês são pássaros em vôos rasantes.
Pelos espaços da imaginação,
Felizes pela sua libertação,
Libertação que deverá ser entendida,
Respeitada com tenacidade.
Uma liberdade inerente, ao seu direito natural.
Quero te ver negro, olhando os prados verdejantes,
Quero te ver negro, vendo novos horizontes.
Sabendo por si mesmo,
Que a escravidão ficou distante.
Como diria Jorge de lima.
“A raça que te enforca, enforca-se de tédio, NEGRO!”
imagem:www.expressoes.com.br
OBS:Texto escrito em 2004,em homenagem ao dia da consciência negra,época em que trabalhava na Fundação no Distrito Federal. PUBLICADO NO RECANTO.
Pele pigmentada, alma iluminada,
Negro na cor, branco no amor,
Alegria no dançar, às vezes tristeza no olhar.
Marginalizado pela sociedade,
Que querem a tua cor apagar,
Mas não apagarão negros,
De sua vontade o desejo de lutar,
Pela tua raça, pela tua coragem,
Pelo seu amor sem igual,
Pela sua raiva descomunal.
Que sustentou os grilhões,
Instrumento de tantos massacres,
Instrumento de tantos terrores,
Que bateram nestas peles sofridas,
Espalhadas por todo canto.
Entre gemidos, entre regalos,
Ou atrozes dores...
Faz ecoar, por todo esse mundo negro,
A tua vontade negra.
Que os sofrimentos passados,
Não modificou em nada,
O teu sorriso espontâneo,
A tua dança contagiante,
E a tua alegria estonteante.
Diga forte ao mundo inteiro,
Que para alegrar suas tristezas,
Vocês são pássaros em vôos rasantes.
Pelos espaços da imaginação,
Felizes pela sua libertação,
Libertação que deverá ser entendida,
Respeitada com tenacidade.
Uma liberdade inerente, ao seu direito natural.
Quero te ver negro, olhando os prados verdejantes,
Quero te ver negro, vendo novos horizontes.
Sabendo por si mesmo,
Que a escravidão ficou distante.
Como diria Jorge de lima.
“A raça que te enforca, enforca-se de tédio, NEGRO!”
imagem:www.expressoes.com.br
OBS:Texto escrito em 2004,em homenagem ao dia da consciência negra,época em que trabalhava na Fundação no Distrito Federal. PUBLICADO NO RECANTO.