Flor a beira do asfalto.
Foi tu, uma coisinha
Absolutamente sem igual
Mas que a alegria de uma criancinha
Na véspera de natal.
Foi o que me acalentou
Num momento em que minh’alma
Nunca antes precisou.
E você me mostrou da mão a palma
Guiou-me pelo caminho certo
Deu-me a alegria inesgotável,
E em nada demonstrou um exceto.
Foi minha guia inigualável
Você foi a minha flor
Que mesmo na impossibilidade
Na beira do asfalto brotou
Contrariando toda verdade.
E mostrando-me mais ainda
A beleza do contraste
E que nem tudo se finda
Na hora em que o martelo bate.