CANÇÃO DOS VENTOS
RosanAzul
Na ante sala das vidas,
No bastidor desgastado do tempo,
A solidão muitas vezes
Borda com "nós" de esquecimento,
Uma armadura pesada de defesa
Urdida nas incertezas
de tantas despedidas
Num passado atroz..
Mas o coração não obedece a razão.
Desconhece as artimanhas do destino,
Ficando sempre em desatino
cara a cara com a paixão,
Que chega cavalgando veloz
Um cavalinho branco de papel
Arrastando letras enveredadas
(esvaziando lembranças do tonel)...
Na canção dos ventos tintos
Que abriu a noite entrecortada
Num céu minguado de estrelas
Antes do alvorecer,
A Lua cheia e enamorada
Dá um sopro de luz no sonho
Num coração quase dormente
que acorda pra viver.
RosanAzul
Na ante sala das vidas,
No bastidor desgastado do tempo,
A solidão muitas vezes
Borda com "nós" de esquecimento,
Uma armadura pesada de defesa
Urdida nas incertezas
de tantas despedidas
Num passado atroz..
Mas o coração não obedece a razão.
Desconhece as artimanhas do destino,
Ficando sempre em desatino
cara a cara com a paixão,
Que chega cavalgando veloz
Um cavalinho branco de papel
Arrastando letras enveredadas
(esvaziando lembranças do tonel)...
Na canção dos ventos tintos
Que abriu a noite entrecortada
Num céu minguado de estrelas
Antes do alvorecer,
A Lua cheia e enamorada
Dá um sopro de luz no sonho
Num coração quase dormente
que acorda pra viver.