ERROS E ACERTOS NA BALANÇA
Andei a pensar, fazendo um balanço da vida,
Contabilizando tudo para encontrar uma saida
Não foi de bens,pois não os tenho,para contabilizar,
Só a honra e a fé que são meus bens imensuráveis.
Insisti , pesquisei no passado, fui até a infância,
Fui longe e consegui revirar o baú do passado,
Procedi a coleta dos dados, dos erros e acertos,
Selecionei tudo e passei a processar os dados.
O primeiro foi quando eu era criança, 5 anos,
Aconteceu na escola, na sala, durante a aula,
Soprei nas folhas da carta de ABC,saiu um silvo,
A professora com raiva, veio aplicar o castigo.
Um coleguinha bondoso, saiu em minha defesa,
Assumindo ter sido ele que cometera o erro,
Tentei me explicar mas não consegui ser ouvida
E errei ao permitir que ele, por mim, fosse castigado.
.
No ativo distribui em cada conta todos os acertos,
E no passivo, em cada conta, distribui os erros,
Praticados durante o trajeto percorrido, na vida,
Para corrigi-los, foi aplicado o índice de correção.
O índice aplicado deveria melhorar os resultados,
Foi então que percebi que o índice era o perdão,
Apesar de ser difícil, não encontrei outra saída,
A não ser meditar sobre as lições que me deu a vida.
Cruzei os dados, apliquei a equação e consegui,
Encontrar o resultado, quase cheguei a igualdade,
A diferença foi mínima, me deixou decepcionada,
Se não fosse a correção, não tinha eu melhorado.
Descobri que o prejuízo foi enorme, mas recuperado,
Quando contabilizei o arrependimento, as mudanças,
O resultado encontrado passou, então, a ser positivo
Pois Transformou em lucro o que, antes, era prejuízo .
Fama
23-07-09
Talvez esta poesia tenha sido a forma que encontrei para agradecer a dona Ma. Tomásia, minha primeira professoara, que apesar de rígida me ensinou as primeiras letras, e ao meu inesquecível coleguinha( cujo nome não lembro) que resolveu me proteger da força que tinha a professoa na hora de aplicar a malmatória em quem atrapalhasse a aula.
Andei a pensar, fazendo um balanço da vida,
Contabilizando tudo para encontrar uma saida
Não foi de bens,pois não os tenho,para contabilizar,
Só a honra e a fé que são meus bens imensuráveis.
Insisti , pesquisei no passado, fui até a infância,
Fui longe e consegui revirar o baú do passado,
Procedi a coleta dos dados, dos erros e acertos,
Selecionei tudo e passei a processar os dados.
O primeiro foi quando eu era criança, 5 anos,
Aconteceu na escola, na sala, durante a aula,
Soprei nas folhas da carta de ABC,saiu um silvo,
A professora com raiva, veio aplicar o castigo.
Um coleguinha bondoso, saiu em minha defesa,
Assumindo ter sido ele que cometera o erro,
Tentei me explicar mas não consegui ser ouvida
E errei ao permitir que ele, por mim, fosse castigado.
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No ativo distribui em cada conta todos os acertos,
E no passivo, em cada conta, distribui os erros,
Praticados durante o trajeto percorrido, na vida,
Para corrigi-los, foi aplicado o índice de correção.
O índice aplicado deveria melhorar os resultados,
Foi então que percebi que o índice era o perdão,
Apesar de ser difícil, não encontrei outra saída,
A não ser meditar sobre as lições que me deu a vida.
Cruzei os dados, apliquei a equação e consegui,
Encontrar o resultado, quase cheguei a igualdade,
A diferença foi mínima, me deixou decepcionada,
Se não fosse a correção, não tinha eu melhorado.
Descobri que o prejuízo foi enorme, mas recuperado,
Quando contabilizei o arrependimento, as mudanças,
O resultado encontrado passou, então, a ser positivo
Pois Transformou em lucro o que, antes, era prejuízo .
Fama
23-07-09
Talvez esta poesia tenha sido a forma que encontrei para agradecer a dona Ma. Tomásia, minha primeira professoara, que apesar de rígida me ensinou as primeiras letras, e ao meu inesquecível coleguinha( cujo nome não lembro) que resolveu me proteger da força que tinha a professoa na hora de aplicar a malmatória em quem atrapalhasse a aula.