Alma Grande

Felicidade!?

Vai vir caminhar entre as nuvens do meu mundo quando?

O tempo passa, e a frieza das almas me é sempre um espanto.

Parece que tudo é silêncio nos cantos peito, e nada dá jeito.

A saudade aumenta cada dia mais um tanto, e ninguém vê.

Perco o fôlego, travo os olhos, me recuso a crer que nascemos pra sofrer.

Cai a chuva de cura.

Limpa alma, limpa a rua.

Alveja a vida. Apura.

Satura a cidade de vigor.

Leva pra longe esse ardor.

Abri as janelas pro vento.

Soltei letras no tempo.

E a alma ainda pede espaço aqui dentro.

De toda a forma inquieta, incontínua.

Porque não forma a forma do meu ser?

E há de ver.

Outras almas tão pequenas vagam sem ao menos saber.

Eu, o que devo ter?

Uma alma de tão grande, de gigante em corpo de menina.

Só quer ser alimentada de prazer.

E o fogo do amor?

Apagou-se?

Perdeu-se?

Foi-se na orla do precipício modernidade?

Estou sentada na cidade, esperando ele me aquecer.

Em toda minha sede, nada sacia.

Meu mundo é agradável, onde minha alma é notável.

O céu é sempre rosa fim de tarde.

Enquanto as janelas da alma batem.

Espero amor de alma e vontade, perpetua felicidade pra viver.

Alias
Enviado por Alias em 05/07/2009
Código do texto: T1684192
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