SEREIA
SEREIA
Sopro de uma sereia distante,
Corte frigido como navalha na pele,
Chama-me a ser seu amante...
Nunca ouvi cântico tão sonoro,
Mesmo que o ouvido se mele,
Vem meu amor lhe adoro...
Navego atrás, mas morro na areia,
Por mais longe que vá não “encontro-lhe”,
Como é difícil procurar uma sereia...
GOIÂNIA, 01 de julho de 2009.