Em nuvem de poeira... meus sonhos desenhei...
Quando a vida seca estava
Num tempo de permanente verão
Onde tudo faltava ou era escasso
Uma nuvem de poeira vinha nos ver
E nela aprendi pensamentos desenhar
Nessa nuvem de poeira avermelhada
Desenhava meu mundo de quimera
E ele se mostrava azul pra mim
Mas quando o vento soprava a nuvem
Os rabiscos voavam para as estrelas
E eu sem o meu mundo azul ficava
E de tanto insistir em desenhar
Um mundo azul na poeira dessa nuvem
Uma estrela lá no céu pegou meus sonhos
E os registrou na luz clara do horizonte
Daí em diante eu caminho ao seu encontro
E na estrada todo dia tem colheita...
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho - Poetisa da Caatinga
Natal, 28.06.09
“À quem aprende a cultivar a esperança”
Texto publicado no meu livro "Retratos Sentimentais da Vida na Caatinga"
Edição do autor - 2010
Foto de Emanoel Milhomens
Quando a vida seca estava
Num tempo de permanente verão
Onde tudo faltava ou era escasso
Uma nuvem de poeira vinha nos ver
E nela aprendi pensamentos desenhar
Nessa nuvem de poeira avermelhada
Desenhava meu mundo de quimera
E ele se mostrava azul pra mim
Mas quando o vento soprava a nuvem
Os rabiscos voavam para as estrelas
E eu sem o meu mundo azul ficava
E de tanto insistir em desenhar
Um mundo azul na poeira dessa nuvem
Uma estrela lá no céu pegou meus sonhos
E os registrou na luz clara do horizonte
Daí em diante eu caminho ao seu encontro
E na estrada todo dia tem colheita...
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho - Poetisa da Caatinga
Natal, 28.06.09
“À quem aprende a cultivar a esperança”
Texto publicado no meu livro "Retratos Sentimentais da Vida na Caatinga"
Edição do autor - 2010
Foto de Emanoel Milhomens