Amor na Aurora.

Vivemos num mundo sem regras.

Do dane-se você.

Sentimentos viraram totalmente abstratos.

Em corações frios dispersos, importando-se.

Só com os seus próprios desejos.

Humanos mais parecem robôs.

Aonde foi parar o Ser Humano?

Sim sou retro e se preciso vou atrás, até de metrô.

Te acho Humano amor!

O amor nunca foi abstrato, muito menos egoísta.

O amor não pode validar-se só no que é bom para

Si.

Ou em vaidades pessoais.

Vivemos na era do coletivo, em que todos usufruem.

Do saber da informatização.

Então por que regredir, justo no amor ao Humano?

Afinal viramos pó.

Será que não vê quê sobra justamente o que tem de

mais bonito e tem dispensado?

E se for para viver nesse inferno astral.

Ao menos que seja com astros e na Aurora Boreal.

Quem sabe é lá que você está e eu não tinha percebido?

Estagnado em reais emoções.

Vibrando com a beleza das cores do Universo.

Sentindo o amor...

Ou Deus!

Adriana Folch – 22/06/2009