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* * BARCO À DERIVA * *
Ao longe um barco, de velas trêmulas, a singrar
Lutando contra as ondas que lhe açoitam o convés
Há momentos em que desaparece no primeiro olhar
Mas logo surge, mais à direita, à esquerda ou no revés
Esse barco eu comparo com a minha alma
No mar de turbulências que representa minha vida
O vento em sua insolência, me tirando a paz e a calma
Não posso naufragar nesta fúria insana... ali contida!
Me imagino firme à manobrar o timão
Que controla o curso e a rota través do leme
Tenho que seguir os desmandos de meu coração
Ouvindo o ranger das tábuas... até que o vento amene!
E nessas viagens longas pelos confins dos mares
Elas irão me trazer muitas emoções... recordações!
Retirando as poucas tormentas e pesadelos de meus sonhares
Irei aprender de cor... todas as necessárias e belas lições!