A mágica
Pouco a pouco,
a mão suspirando pelos dedos.
A mágica,
truque ótico usado para ludibriar irís.
Agora que o foco é teus lábios,
lábios esses que por toda vida desejei correr.
Correr gritando chorando amando,
perdido de minhas pernas,
tão longe de meus musculos.
Sendo um unicornio negro de uma pedra rubra na testa.
O que há contigo há comigo também.
A timidez de nossas esperas e a nossa aposta na primavera.
Tudo vai passar pois as ondas sempre voltam para o mar,
voltam para se acabar
É por isso que volto para ti.
Para me terminar.