FLORESCER NO AMOR
Os anos passam
E os passos ecoam
Em dias que voam
No desenho das fantasias
Como folhas em ventania
Planejam-se as melodias
De amor, atos e magias
Enamorados se cumpliciam
E quando a tempestade invade
Quer bagunçar a nossa vida...
Vem no lugar a calmaria
Você olha bem para trás
Constata do que foi capaz
E se insinua às realizações
E se não sabe ainda quem é...
Tudo o que fez ou sonhou
Percebe o valor das suas intenções
De que foi em função dos outros
A construção da sua utopia
E se assim não conseguiu acertar
Não há do que se lamentar
O que vale e de fato só importa
Foram as portas e janelas abertas
Mas se mesmo assim não se conforta
Considera que não é bom o suficiente
Reavalie as tuas forças e horizontes
Pergunte a si próprio: Quem é você?
Reforce a análise do que fez até hoje
Há sempre algo bom a rebobinar
E se na auto-avaliação considerar...
Que não foi ninguém a se valorizar
Não construiu nada por ser pessimista
Não consegue ser amada
Não sabe nem mesmo amar
Rompa então com a tática empregada
Talvez ela esteja totalmente errada
Está morta... Inerte! Débil! Paralisada
Reconstrua uma nova jornada
Porque você ainda não nasceu
Venha cá! Dê-me as tuas mãos...
Toma meu ombro, meu colo, meu coração
Vamos renascer e florescer numa plantação
Semear, regar, cultivar emoções à revelia
Seja à noite, à tarde ou de dia... Irradia!
Porque unidos somos a ESPERANÇA da poesia.
Dueto: Roberta Teperino e Hildebrando Menezes