"Marinheira"
(Luiz Henrique)
Mulher independente, travessa e errante
De espírito livre, inconstante e aventureira
Em cada porto toma um amigo por amante
Ainda que não navegues, a alma é marinheira
Doída é a espera pelo seu caiaque
Sou só mais um no porto da solidão
A desejar que você outra vez atraque
Para aplacar essa despudorada paixão
E eu possa viver até seu próximo embarque
A esperança que desse amor, não se aplaque
Ao menos essa incomoda e doce ilusão ...
- poesia com registro de autoria
- imagem copiada do google (titularidade desconhecida)