Atentados...
Estopim para a violência,
Atentados, simples decadência
Dessa nossa raça, humanos...
Tentamos ser tudo,
Somos mesmo insanos...
O mundo calado, mudo,
Lamenta o sangue inocente
Derramado junto a lagrimas
De nosso povo, nossa gente...
Quanta tristeza e lágrimas...
Em nome de quem
Essas atrocidades?
Somos o próprio refém
Das nossas vaidades...
Uns se julgam donos do mundo,
Serão mesmo inquilinos do profundo...
Ah, utopia perversa do poder,
Vã ilusão que cessará com a morte...
Do outro lado é que irá se saber
Quem é que tem mão forte...
A árvore os frutos dizem qual é...
Se boa ou má independente da fé...
Enquanto isso sangue escorre,
Mas a vida não desiste,
Ela nunca, jamais morre...
Apenas se muda de morada
E lá onde será encontrada
Nos dirá quem fomos
E ainda nos revelará quem somos...
E quanto aos atentados covardes,
Encontrarão fim assim
Como o sol encontra as tardes...