Calabouço
http://ilove.terra.com.br/autores/texto.asp?idpi=734
Faço o meu pão no buraco escuro;
Não entendo o porquê desta prisão,
Sinto o olhar rude do espírito duro.
Não sei. Até quando vai esta escuridão?
— Não me condenes com teu olhar tão frio!
Por que tanta ofensa? — Estou na grade!
A hora é lenta neste relógio vil;
Na tua secura, teu império arde;
— Ilustre, como brilha o teu bolso!
... no entanto ainda leio histórias de amor!
E um zunzum da tua boca d´ouro, ouço...
No fim, no meu fim, existirá dor?!...
Ribeirão Preto, 22 de março de 2003.
21h27min.
http://ilove.terra.com.br/autores/texto.asp?idpi=734
Faço o meu pão no buraco escuro;
Não entendo o porquê desta prisão,
Sinto o olhar rude do espírito duro.
Não sei. Até quando vai esta escuridão?
— Não me condenes com teu olhar tão frio!
Por que tanta ofensa? — Estou na grade!
A hora é lenta neste relógio vil;
Na tua secura, teu império arde;
— Ilustre, como brilha o teu bolso!
... no entanto ainda leio histórias de amor!
E um zunzum da tua boca d´ouro, ouço...
No fim, no meu fim, existirá dor?!...
Ribeirão Preto, 22 de março de 2003.
21h27min.