Gotas d’manhã
Ah, noite tempestuosa, luta tenebrosa!
Ondas solitárias, que vagam moribundas,
Por onde prantos se espraiam.
Ondas turvas que ofuscam a luz...
De voltas e revoltas, a tempestade!
Oh magia majestosa que tanto oprime,
Se desfaz em pequenos gestos do orvalho...
Do alto se avista uma nova terra.
Se ao menos fosse inexplorada...
Logo se apercebe luz,
Anunciando novas bênçãos!
Do fundo do desespero,
Tudo é possível!
Mais uma vez ouvir o canto dos pássaros...