O Acendedor de Esperança

Quem acende as estrelas?

Quem é a musa do lirismo?

Quem vende escadas para o abismo?

Quem põe fim em saudades infindas?

Quem é que a fez linda?

Quem reata parcerias cindidas?

Que santo desfaz quebranto?

Quem renova todo encanto?

Quem enxuga todo pranto?

Purga-se a alma ferida?

“Reama-se” emoções extinguidas?

Saciadas em despedidas?

Pois sinto minha alma, de novo bronzeada

Como se pelo sol, ainda fosse alcançada

E pela magia de novo dourada

Como se com a sorte, de novo em avenças

Querendo tudo aquilo em que meu querer pensa

Voltar somente, sem questionar sua volta

Vezes e vezes fazer o que tanto fizemos antes

E de mais afazeres seremos postulantes

Mesmo sem sabermos, por que já fomos inconstantes

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 23/05/2009
Reeditado em 23/05/2009
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