O Acendedor de Esperança
Quem acende as estrelas?
Quem é a musa do lirismo?
Quem vende escadas para o abismo?
Quem põe fim em saudades infindas?
Quem é que a fez linda?
Quem reata parcerias cindidas?
Que santo desfaz quebranto?
Quem renova todo encanto?
Quem enxuga todo pranto?
Purga-se a alma ferida?
“Reama-se” emoções extinguidas?
Saciadas em despedidas?
Pois sinto minha alma, de novo bronzeada
Como se pelo sol, ainda fosse alcançada
E pela magia de novo dourada
Como se com a sorte, de novo em avenças
Querendo tudo aquilo em que meu querer pensa
Voltar somente, sem questionar sua volta
Vezes e vezes fazer o que tanto fizemos antes
E de mais afazeres seremos postulantes
Mesmo sem sabermos, por que já fomos inconstantes