Infinita esperança
Porque derreter-se em lágrimas;
Se as mesmas não são dignas dele!
Porque insistir no errado...
Nos seus carinhos de malogro?
Porque nega um sorriso pr’a vida?
(ávida de vida)
Será que o prendado merece seus choros?
Vai! Deixa de lado essa inércia!
Olha ao lado tantos olhares interesseiros.
(que são tantos)
Olhares tão santos quanto insanos.
(rogo aos santos que não vejam!)
Não esqueça o que a cigana falou:
– Quando um amor se vai,
Um outro logo vem!
Ninguém é de ninguém,
Ou melhor, até o gatuno em silêncio chegar.
(imprevisível fadário)
Então porque lamúrias?
Esqueça tudo, e deixa essa angústia.
E, além do mais...
Olha... Sabe...Ainda te amo...
Volta pr’a mim, espero uma chance!
Saiba que ainda estou aqui a te esperar.
(eternamente)