Quatro

Nem sempre dois e dois são quatro

Nem sempre a vida vale a pena.

O pão é sempre caro.

A liberdade um só momento.

Nossos olhos todos tristes.

Nossa pele marcada de sofrimento.

O azul do oceano não conheço

e a lagoa que vejo é só tristeza.

A vida é um sorriso falso

por trás de um fingimento.

todo dia vejo a morte

absorvendo meus bons pensamentos.

Mesmo assim, creio que dois e dois

ainda possam ser quatro.

E talvez viver sempre valia a pena.

Contudo o pão continua caro

e a liberdade um só momento.

Alessandro Faria de Oliveira
Enviado por Alessandro Faria de Oliveira em 17/05/2009
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