Verdade

Verdade

Sumiu de repente

No fim de uma guerra infinita

Batalhas para esclarecer um segredo

No informal, a voz da sociedade clama

Perturbando os ouvidos da consciência

Limitamos-nos nas abas da culpa

O que queremos aprender?

O que devemos saber?

No inicio de um novo segundo uma velha reação

Se perdermos, nós perdemos enrolados em frases inventadas

Enlouquecemos numa fuga

Jogamos fora a esperança

E nos alimentamos no sumo da mentira

A cada a nascer do sol

Fazemos juras, promessas

Riscando a própria imagem sagrada

Para poder sobreviver

Sempre queremos dias melhores

Só no silencio das nossas almas cansadas

Renasce das cinzas uma gota de sangue

Sangue da esperança que flutua sobre os pensamentos podres

Viajas nas asas de uma sonhadora,

De uma ilusória,

De uma dolorida verdade

Diêgo Vinicius
Enviado por Diêgo Vinicius em 13/05/2009
Código do texto: T1592308
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