Verdade
Verdade
Sumiu de repente
No fim de uma guerra infinita
Batalhas para esclarecer um segredo
No informal, a voz da sociedade clama
Perturbando os ouvidos da consciência
Limitamos-nos nas abas da culpa
O que queremos aprender?
O que devemos saber?
No inicio de um novo segundo uma velha reação
Se perdermos, nós perdemos enrolados em frases inventadas
Enlouquecemos numa fuga
Jogamos fora a esperança
E nos alimentamos no sumo da mentira
A cada a nascer do sol
Fazemos juras, promessas
Riscando a própria imagem sagrada
Para poder sobreviver
Sempre queremos dias melhores
Só no silencio das nossas almas cansadas
Renasce das cinzas uma gota de sangue
Sangue da esperança que flutua sobre os pensamentos podres
Viajas nas asas de uma sonhadora,
De uma ilusória,
De uma dolorida verdade